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Geral

30 de Junho de 2016

Proposta de reforma da Previdência pode ficar para depois da eleição

Representantes de empresas e de trabalhadores divergiram "em tudo" na reunião de ontem sobre reforma da Previdência, no Palácio do Planalto. Depois de um mês e meio de criação e cinco reuniões, o grupo de trabalho para discutir a reforma, com governo, empregadores e sindicalistas, decidiu na terça-feira, 28, que um novo grupo será formado para debater a questão. Com isso, a meta de entregar uma proposta até o fim de julho, agora, segundo o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, passou para "até o fim do ano".
 
Diante do impasse, e também de números e diagnósticos divergentes, foi adotada a solução clássica: a criação de um grupo de trabalho tripartite para, finalmente, começar a alinhar uma proposta.
 
Isso criou, em alguns participantes da reunião, a impressão de que a proposta, que tende a conter pontos polêmicos como a fixação de idade mínima, só ficará pronta após as eleições de outubro - como, aliás, têm recomendado interlocutores da área política ao presidente em exercício Michel Temer.