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Notícias



Economia

18 de Fevereiro de 2019

Mercado baixa estimativa de crescimento do PIB em 2019

Os analistas do mercado financeiro reduziram sua previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano de 2,50% para 2,48%.

A informação consta no boletim de mercado, conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (18). O boletim é resultado de levantamento feito na última semana com mais de 100 instituições financeiras.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Para o ano que vem, entretanto, a expectativa do mercado financeiro para expansão da economia subiu de 2,50% para 2,58%.

Os economistas dos bancos não alteraram a previsão de expansão da economia para 2021 e para 2022 – que seguiu em 2,50% para os dois anos.

Inflação

No caso da inflação, os economistas do mercado financeiro mantiveram sua previsão para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2019 estável em 3,87%.

Com isso, a expectativa do mercado segue abaixo da meta de inflação fixada para este ano, de 4,25%. A meta tem um intervalo de tolerância que vai de 2,75% a 5,75%.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Para 2020, o mercado financeiro manteve em 4% sua estimativa de inflação – em linha com a meta central, que também é de 4% para o próximo ano. No ano que vem, a meta terá sido oficialmente cumprida se a inflação oscilar entre 2,5% e 5,5%.

Outras estimativas

  • Taxa de juros - O mercado manteve em 6,5% ao ano a previsão para a taxa de juros, a Selic, no fim de 2019. Atualmente, o juro básico da economia está neste patamar, que também é a mínima histórica. Com isso, o mercado segue prevendo juros estáveis neste ano. Para o fim de 2020, a previsão continuou em 8% ao ano. Deste modo, os analistas continuam prevendo alta dos juros no ano que vem.
  • Dólar - A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2019 permaneceu estável em R$ 3,70 por dólar. Para o fechamento de 2020, ficou inalterada em R$ 3,75 por dólar.
  • Balança comercial - Para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2019 recuou de US$ 51 bilhões para US$ 50,50 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit permaneceu em US$ 48 bilhões.
  • Investimento estrangeiro - A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2019, caiu de US$ 80 bilhões para US$ 79,5 bilhões. Para 2020, a estimativa dos analistas avançou de US$ 82,44 bilhões para US$ 82,52 bilhões.