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Os riscos precisam ser avaliados, mensurados e tratados para todas as etapas do negócio, não apenas os riscos relacionados à viabilidade econômica, mas também os riscos inerentes a cada processo sejam eles riscos financeiros, contratuais, trabalhistas, técnicos, de saúde e segurança entre outros. Através de uma abordagem baseada no risco, uma organização torna-se pró-ativa em vez de puramente reativa. Esta passa a prevenir ou reduzir os efeitos indesejados e a promover melhoria contínua. Para atendimento aos requisitos da ISO 9001 não se faz necessário estabelecer um procedimento documentando para a análise de risco, a empresa pode manter ou não informações documentadas como evidência das determinações e ações tomadas. A abordagem de riscos e oportunidades deve ser iniciada com o estudo e definição do contexto, análise dos objetivos da organização, e entendimento das necessidades e expectativas das partes interessadas, verificação das forças e fraquezas, oportunidades e ameaças. As ferramentas mais utilizadas para gerenciar os riscos são: Matriz SWOT, Mapa de Processos, Diagrama de Pareto, 5W2H e FMEA (Análise de modos de falhas e efeitos). Com a nova revisão da norma NBR ISO 9001:2015 – Sistema de Gestão da Qualidade, um dos principais assuntos a ganhar ênfase é a mentalidade de risco, ela prevê que a atividade de análise de risco deve estar presente em todos os processos desenvolvidos pela organização, atuando como um balizador para tomada de decisões, avaliando as consequências, quais ações serão adotadas e quais possíveis impactos para organização. Este processo deve ser constantemente acompanhado e replanejado quando necessário.
