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25 de Fevereiro de 2015
Confiança da construção cai novamente e tem pior nível desde 2010, diz FGV
O Índice de Confiança da Construção (ICST) chegou em fevereiro ao pior nível da série, iniciada em julho de 2010, recuando 6,9% em relação ao mês anterior. O indicador atingiu 83,8 pontos no período ante 90,8 pontos de janeiro, de acordo com a Sondagem da Construção divulgada ontem (24) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Para a coordenadora de Projetos da Construção da FGV, Ana Maria Castelo, o maior pessimismo do setor "traduz um cenário em que tanto a ponta do processo de produção como sua fase inicial estão com atividade em queda e com perspectivas negativas de retomada a curto prazo. Assim, para um setor que trabalha com ciclos longos, tem-se praticamente determinado mais um ano de retração".
Conforme o levantamento, houve piora das avaliações em relação à situação atual dos negócios e no que diz respeito às expectativas para os próximos meses. O Índice da Situação Atual (ISA-CST) recuou 9,7% em fevereiro contra 7,6% em janeiro, ficando em 72,7 pontos. O quesito de situação atual dos negócios caiu 10,6% em relação ao mês anterior, atingindo 75 pontos, e o indicador que capta a evolução recente da atividade passou de 77,1 pontos em janeiro para 70,3, em fevereiro (-8,8%). Já o Índice de Expectativas (IE-CST) variou -4,6% em fevereiro após queda de 5,1%, em janeiro, alcançado 94,8. O indicador que mensura o grau de otimismo em relação à situação dos negócios nos meses seguintes recuou 4,8% (de 104,6 pontos, em janeiro, para 99,6, em fevereiro); e o que mede as expectativas em relação à evolução da demanda nos três meses seguintes foi de 94,1 pontos para 90,0 pontos, um recuo de 4,4%. A edição da sondagem coletou informações de 702 empresas entre os dias 02 e 20 de fevereiro.