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Notícias



Setor da Construção

25 de Fevereiro de 2016

CBIC faz reunião com Banco do Brasil e Caixa para afinar procedimentos

Empresários da Indústria da Construção reuniram-se na última terça (23), na sede da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em Brasília, com representantes do Banco do Brasil (BB) e da Caixa Econômica Federal para o acompanhamento do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). Os encontros são realizados periodicamente pela entidade para avaliar a execução do MCMV e seus aspectos operacionais.  A primeira parte da reunião contou com a presença do vice-presidente de habitação do BB, Hamilton Silva, e da equipe de engenharia e operações do banco.
 
Os representantes do BB apresentaram o novo modelo organizacional, agora com a gestão da área de engenharia separada da área de operações. Foi criada a vice- presidência de serviços, infraestrutura e operações (VISIN-COO) que engloba unidades de suprimentos, engenharia e operações. Dentro da Unidade de Serviços de Infraestrutura foi criado o Centro de Serviço em Infraestrutura (CESIN), com sede em São Paulo. Segundo o gerente geral do CESIN, Francisco Roder Martinez, o objetivo é simplificar o processo.
 
Além de uma equipe dedicada e exclusiva ao crédito habitacional BB e MCMV estão nas atribuições do CESIN: estudo de viabilidade técnica de empreendimentos; realização de vistorias; elaboração de laudos de engenharia; acompanhamento de obras; emissão de pareceres técnicos; gestão dos credenciados em âmbito nacional. Os empresários apontaram problemas operacionais do BB, anteriormente já sinalizados.
 
A questão da flexibilização no pagamento dos 5% referentes à última parcela do empreendimento é um dos assuntos que vem sendo tratados sistematicamente. O setor reivindica liberar parte da parcela mediante a apresentação do Habite-se, Averbação e CND. O presidente do SINDUSCON-BA, que é líder de projeto da CII/CBIC e vice-presidente da CBIC, Carlos Henrique Passos, cobrou da comitiva do BB uma posição sobre o assunto e lembrou que esse pedido é antigo do setor.
 
Solução negociada – O gerente geral do CESIN afirmou que o BB está estudando qual será a melhor alternativa em relação à liberação aos últimos 5% após a medição de 95% da obra. As invasões dos empreendimentos quase finalizados também entraram na pauta de discussão, alguns empresários destacaram que o processo de entrega é moroso, o que propicia a invasão. O vice-presidente de habitação do BB, Hamilton Silva, afirmou que serão superados os problemas e destacou o papel da construção nesse cenário de recessão.
 
A segunda parte do encontro, com a Caixa, contou com as presenças do diretor de habitação Teotônio Resende e comitiva do banco. Entre os assuntos da pauta, os executivos abordaram a posição do MCMV informando que o faixa 1,5 ainda está em discussão. Foram analisadas questões operacionais referentes aos contratos. Resende informou que a presidente Dilma prometeu finalizar as definições do faixa 1,5 em março. Outra reclamação do setor era o pagamento antecipado do Seguro Pós Obras.
 
Sobre o uso de parede de concreto, a Caixa informou que está tendo problemas de condensação em algumas regiões. Foi proposta a criação de grupos regionais para discutir e tentar encontrar soluções para o problema. A CBIC ficou incumbida de montar os grupos de empresas interessadas e informar à Caixa. Uma das medidas adotadas pela Caixa em atendimento à solicitação do setor é com relação ao valor do enquadramento do imóvel, hoje feito pelo valor da compra e venda.  A Caixa informou também que a partir de 1º março, apenas pessoas jurídicas poderão vender imóveis do MCMV.