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Notícias



Setor da Construção

13 de Julho de 2020

Caixa e construção avaliam implementação de medidas para o mercado

Na transmissão online da última sexta-feira (10), do Diálogos CBIC com a Caixa Econômica Federal, representantes da instituição tiraram dúvidas dos empresários do setor da construção civil sobre a implementação das medidas anunciadas pela instituição, no último dia 2, para manter a dinâmica do mercado imobiliário

“Foi mais um evento produtivo, o que consolida os produtos da Caixa e dá mais eficiência para as empresas ultrapassarem a fase da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus”, avaliou o presidente da Comissão de Habitação de Interesse Social (CHIS), Carlos Henrique Passos. Na mesma linha, o superintendente nacional da Caixa, Alexandre Cordeiro, reforçou que “o diálogo tem sido cada vez mais positivo e tudo o a Caixa tem conseguindo implementar nasceu dessa interação”.

Ao esclarecer dúvidas sobre a manifestação feita pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no que se refere aos emolumentos já cobrados, o superintendente nacional de Habitação da Caixa, Luiz Nei Rios de Paula, informou que a ideia é que eles sejam suficientes para cobrir os custos de implantar o registro eletrônico. “A Caixa observou a questão legal e não prevê cobrança adicional em seus contratos no processo do registro eletrônico”, frisou.

Já o superintendente nacional Alexandre Cordeiro informou que a instituição trabalha na implementação de algumas medidas para o Plano Empresário (PEC) até agosto deste ano, bem como na busca da automatização da planilha de recebíveis para facilitar as liberações, alterando a questão da verificação de garantias dos empreendimentos imobiliários.

Sobre os repasses com menos de 80%, Cordeiro disse que, por enquanto, o assunto só deve ser tratado no início de 2021.

No que se refere ao atraso nas liberações de recursos, o superintendente mencionou que a Caixa já identificou a necessidade de ajuste no processo das centralizadoras e fará uma orientação padrão sobre o fluxo de comunicação automatizado com as centralizadoras. “Por enquanto, o gerente do cliente é sempre o canal natural de relacionamento”, mencionou.

Em relação à cláusula contratual que obriga a empresa a recomprar unidades pelo valor da compra e venda atualizado, comunicou que a cláusula já foi retirada.

No que diz respeito ao processo de assinatura de contrato digital, o superintendente nacional de Pessoa Física da Caixa, Daurim Duarte, ressaltou que toda a modelagem já foi concluída e a expectativa é de que a ferramenta que a Caixa está construindo para gerenciar a rede parceira seja lançada em agosto.

Quanto ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), Daurim Duarte esclareceu que a instituição pretende que o FGTS assuma o ônus da prova de que o cliente tem recursos com ele para fins específicos do credito imobiliário.

Já no que tange à solicitação para que o ressarcimento do financiamento das despesas de legalização dos imóveis (custas cartorárias e ITBI) pudesse ser feito na conta das empresas, Daurim disse que, por enquanto, ele tem que ser feito na conta corrente do cliente, em razão do sistema da Caixa.

Durante o Diálogos CBIC também foram tratados, entre outros, assuntos relacionados às Centrais de Registros Eletrônicos, prorrogação de prazos de laudos até setembro, macro modelos de avaliação, flexibilização de contratos, validade de aprovação de riscos das empresas e redução de vendas e obras.

Ao encerrar a reunião, o presidente da CBIC, José Carlos Martins, destacou algumas das novidades previstas para a nova gestão da entidade, como o lançamento do especial CBIC Convida, com a participação do vice-presidente da República, Hamilton Mourão,  no dia 13 de julho, e a primeira reunião do novo Conselho de Administração que aplicará a filosofia do 4.0, que é atender cada cliente de forma customizada.

O tema abordado na transmissão tem interface com o projeto ‘Melhorias no Mercado Imobiliário’ realizado pela CBIC, com a correalização do Serviço Nacional da Indústria (Senai Nacional).