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Notícias



Setor da Construção

30 de Janeiro de 2019

91º ENIC muda para fomentar negócios da construção

No momento em que o Brasil tenta recuperar a geração de empregos, a programação do 91º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC) foi repensada para ajudar a explorar o potencial do setor na realização de investimento e discutir mecanismos e tecnologias que farão o seu futuro. Promotora do evento, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), abriu espaço para rodadas de negócios e reuniões destinadas a abrir novas oportunidades de negócios no setor. O evento será realizado de 15 a 17 de maio de 2019, no Rio de Janeiro (RJ).

O presidente da CBIC, José Carlos Martins, afirma que essa mudança no ENIC é natural pois a indústria da construção é uma das principais alavancas do PIB. Segundo ele, a cadeia produtiva do setor responde por quase 10% do PIB brasileiro.

“Estamos trabalhando para que o 91º ENIC se torne mais abrangente e completo, ratificando sua posição de maior evento da construção civil do Brasil. Cuidamos para que ele ganhasse novos conteúdos, espaços para discussões e formatos de integração, a fim de promover ainda mais o networking e a realização de negócios“, reforça Martins.

As inscrições para o 91º ENIC estão abertas.

Pedra no Lago - Coordenador do Banco de Dados da CBIC, Daniel Furletti, define os resultados da indústria da construção por meio do chamado efeito ‘Pedra no Lago’. “Joga-se uma pedra no lago e vais se formando ondas em todo ele”, explica.

Segundo Furletti, os empregos e tributos criados na construção são efeitos primários e as vagas de trabalho geradas nos setores fornecedores de insumos e serviços à construção representam o efeito indireto. “São gerados empregos e tributos na construção nas atividades de sua cadeia e ainda ocorre o efeito induzido. A renda decorrente com os empregos diretos e indiretos gerados acaba por impactar as atividades, notadamente as de subsistência – alimentação e vestuário”, acrescenta.

Ainda de acordo com Furletti, o ENIC tem a capacidade de frisar o papel estratégico do ponto de vista socioeconômico que a construção civil exerce. “O papel é social, devido ao seu produto em si, indispensável no tocante à moradia, ao saneamento básico, às obras de infraestrutura e de mobilidade e logística. É econômico, devido à sua extensa cadeia produtiva e, ao recuperar suas atividades o setor construtor gera impactos positivos em toda economia”, explica.