Faça o login e acesse o conteúdo restrito.

Notícias



Mercado

25 de Abril de 2016

Vendas de imóveis caem, enquanto lançamentos sobem no início de 2016

O índice Abrainc-Fipe mostra o desempenho das vendas e lançamentos de imóveis no País no início de 2016 em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, foram 16.752 unidades lançadas entre dezembro de 2015 e fevereiro de 2016. O número representa uma queda de 8,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano até fevereiro, a alta foi de 11% em relação ao mesmo período do ano passado, já que os primeiros dois meses de 2016 obtiveram 4.638 unidades lançadas.
 
Quanto às vendas, foram 22.362 imóveis negociados no período (dez/15-fev/16), 18,9% a menos do que aqueles do trimestre anterior. Já no acumulado de janeiro e fevereiro, as 12.656 comercializações apresentaram queda de 17% em relação ao mesmo período de 2015. No trimestre dez/15-fev/16, foram entregues 30.313 unidades, o que representa uma queda de 27,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado, as vendas totalizaram 16.771 mil unidades, número 14,6% menor ao da mesma base de 2015.
 
Luiz Fernando Moura, diretor da Associação Brasileira de Incorporações Imobiliárias (Abrainc), justificou parte do resultado pelo fator sazonal. "O comportamento do mercado é sazonal, mas ainda observamos que a situação político-econômica interfere na retomada da confiança do setor e das pessoas, de modo geral", afirmou.
 
Foram distratadas, em dez/15-fev/16, 11.005 unidades, o que revela um aumento de 5,1% frente ao número do mesmo trimestre do ano anterior. No acumulado até fevereiro de 2016, o total de unidades distratadas foi de 5.305, com 21,7% a menos que os distratos do período de janeiro e fevereiro de 2015. Para Moura, os cancelamentos ocorridos hoje são decorrentes de vendas feitas em 2011 e 2012. "A expectativa é de queda nos distratos, devido à atitude mais criteriosa que está sendo adotada pelas incorporadoras na concessão do crédito". Além disso, o perfil do comprador mudou. "Estão ficando no mercado mais pessoas que compram para morar ou que investem com expectativa de retorno em médio ou longo prazo", conclui.