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Economia

05 de Janeiro de 2015

Superávit menor de R$ 10 bi não traz consequência negativa ao País, diz Augustin

Numa audiência esvaziada no Congresso Nacional, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse que a execução de um superávit menor que o inicialmente previsto, de R$ 10 bilhões, não tem consequência negativa para o País. "Em função das circunstâncias do ano, o governo optou por encaminhar ao Congresso uma alteração na LDO deste ano, de forma que trabalhamos hoje com projeção de R$ 10 bi, bem menor que anos anteriores. Apesar disso, não há consequência fiscal negativa em função da necessidade de que fossem mantidos investimentos importantes", argumentou.
 
O secretário argumentou, em audiência pública na quinta-feira (18) na Comissão Mista de Orçamento (CMO), na Câmara dos Deputados, que a estabilidade da dívida continua a existir e disse que há queda da dívida líquida de 2002 até agora. O secretário do Tesouro disse que a dívida bruta tem ganhado atenção de muitos analistas e afirmou que ela mostra estabilidade. "A diferença (entre a dívida líquida e a dívida bruta) é decorrente das operações compromissadas, que o BC faz para enxugar liquidez da economia. Isso tem um conjunto de elementos que influenciam, mas o principal são as reservas. O Brasil aumentou muito seu nível de reservas", disse.

Augustin apontou que o aumento das reservas é relevante especialmente em momentos em que há turbulência internacional. Conforme o Secretário, a situação que levou o Brasil, neste ano, a ter um primário menor, tem relação com gastos importantes para a economia, a exemplo de despesas com educação, saúde, bolsa família e investimentos. "Até novembro pagamos R$ 73,3 bilhões em investimentos", disse. Segundo ele, o Brasil criou condições para que possa optar em um ano mais difícil fazer um primário menor.