SINDUSCON-BA analisa impacto da fuga de recursos imobiliários para o setor

Cerca de 50 empresários do setor da construção associados ao SINDUSCON-BA reuniram-se na manhã desta sexta-feira (24) na sede do Sindicato para uma análise de conjuntura do setor, com fogo na fuga de recursos das cadernetas de poupanças e o impacto para o setor. O presidente do SINDUSCON-BA, Carlos Henrique Passos, conduziu a mesa, com uma explanação sobre o assunto. O presidente da ADEMI-BA, Luciano Murici, também fez uma exposição para os presentes.
 
Passos destacou os dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) que apontam que os financiamentos imobiliários com recursos da poupança somaram R$ 22,166 bilhões nos quatro primeiros meses do ano, uma alta de 54,7% em relação ao mesmo período do ano passado. A captação líquida da poupança por sua vez, ou seja, a diferença entre os depósitos e desembolsos, estava negativo em R$ 714 milhões, uma queda de 0,24% na mesma base de comparação. Este descompasso entre o crescimento da demanda e da disponibilidade irá esgotar em até três anos a fonte do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), estima a entidade. Carlos Henrique Passos destaca que o setor tem o desafio de buscar alternativas de financiamento, como as linhas de crédito pró-cotista.
 
MCMV - Carlos Henrique Passos, representante da CBIC nas negociações do Minha Casa Minha Vida, destacou detalhes das negociações e falou sobre a expectativa do MCMV 3 que para siar do papel tem que ter solucionadas, entre outras questões, os problemas de recursos do FGTS e a definição do subsídio de financiamento.