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Setor da Construção
10 de Julho de 2014
Setores imobiliário e de construção civil devem ter mais dificuldades
Estudo realizado pela KPMG International Cooperative no Brasil mostra que 28% dos executivos acreditam que os setores imobiliário e de construção civil deverão ser os com maiores dificuldades para sobreviver nos próximos anos.
A pesquisa ouviu empresários, instituições e investidores e abordou outros setores como agronegócio, óleo e gás, energia, varejo, serviços financeiros e tecnologia da informação.
Segundo a pesquisa, devido o cenário econômico de incertezas, será necessário um esforço adicional dos empresários dos setores na reestruturação dos negócios, principalmente em relação à adequação da estrutura de capital para diminuição do grau de alavancagem e na redução de custos.
Outro ponto que representa dificuldade para as empresas foi o crescimento no número de pedidos de recuperação judicial.
Somente no ano passado, foram 87.
Para 41% dos entrevistados, o aumento e popularização da lei perante a sociedade empresarial foi o principal fator desses pedidos, seguido de elevação das taxas de juros e restrição de crédito para as empresas aparecem em segundo lugar, com 22%, intervenção do governo sobre setores da economia em terceiro, com 15%, e desaceleração da economia brasileira, com 13%.
Em relação à taxa básica de juros, o levantamento mostrou que 90% dos entrevistados acreditam que ela deve se manter no mesmo patamar ou aumentar até o final de 2015.
"Isso gera uma insegurança econômica que traz como consequências aperto da concessão de crédito e uma tendência de aumento nos pedidos de recuperação judicial", analisa o sócio da KPMG André Schwartzman.