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Economia

07 de Outubro de 2016

Produção Industrial da Bahia assinala recuperação

A produção industrial da Bahia cresceu 10,4% na comparação de agosto com o mês anterior, julho, interrompendo quatro meses de taxas negativas consecutivas, período em que acumulou perda de 15,1%. Com esses resultados o índice de média móvel trimestral recuou 1,1% no mês em relação ao patamar do mês anterior e manteve a trajetória de queda iniciada em maio de 2016.  

 Na comparação com o ano passado, a indústria baiana assinalou queda de 11,3% no índice mensal de agosto de 2016, sexta taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto. O índice acumulado de janeiro a agosto de 2016 mostrou queda de 4,3%, após ficar estável no primeiro semestre do ano (0,0%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. 

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 5,9% em agosto de 2016, prosseguiu com a trajetória descendente iniciada em maio último (-2,0%). Na comparação agosto de 2016 / agosto de 2015, o setor industrial da Bahia mostrou decréscimo de 11,3%, com oito das doze atividades pesquisadas assinalando queda na produção.  

A maior contribuição negativa sobre o total global veio do setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-24,3%), pressionado, principalmente, pela menor produção de óleo diesel, óleos combustíveis, gasolina automotiva, parafina e gás liquefeito de petróleo (GLP). Vale citar ainda os recuos vindos de metalurgia (-21,2%), de indústrias extrativas (-25,1%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (-8,5%).

Em sentido oposto, os setores de produtos alimentícios (6,7%) e de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (13,5%) exerceram as principais contribuições positivas, impulsionados, em grande medida, pela maior produção de açúcar cristal, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, leite em pó e massas alimentícias secas; e de tênis de material sintético, calçados femininos de material sintético e calçados masculinos de couro, respectivamente. As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).