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Notícias



Setor da Construção

21 de Novembro de 2014

Prevenção e Gestão são peças chave na política de SST das empresas

O Encontro Discutindo Saúde e Segurança no Trabalho (SST) que reuniu ontem Empresários, Gestores de produção, Engenheiros, Coordenadores e Técnicos de Segurança da construção civil com representantes do SINDUSCON-BA, SRTE, MPT, SETRE e SESI-BA, contou com a apresentação de um Case de Sucesso em Gestão de SST, feita pelo empresário José Augusto Lino de Sousa, sócio da Sousa Netto Engenharia.
 
A Empresa, que atua há 18 anos no mercado, optou por se aproximar do SESI-BA para aderir aos programas de gestão e projetos ligados à SST. "Somos um empresa pequena e entre nossos ganhos está a expressiva redução do absenteísmo de nossos funcionários", disse. Além disso, houve ganho na fidelização dos funcionários.

Segundo ele, atualmente do quadro de pessoal 30% estão em todas as obras.

A depender do número de projetos em desenvolvimento a empresa conta com um quadro entre 80 e 150 funcionários.
 
O auditor fiscal do trabalho Flávio Nunes, chefe do setor de Segurança no Trabalho da SRTE falou sobre a importância da gestão de risco no setor da construção civil. Segundo ele, é fundamental que as empresas adotem um modelo de sistema de gestão para controlar os riscos.

"A efetividade destes modelos está diretamente relacionada ao envolvimento da alta administração da empresa", disse.
Para Nunes, planejar a execução de um empreendimento envolve todos os aspectos, inclusive a Segurança do trabalhador, o que antecipa o problema e permite a ação preventiva nos canteiros.
 
Maurício Passos de Melo, auditor fiscal do trabalho que é coordenador de projetos em SST na SRTE levou informações sobre os acidentes no trabalho da construção civil na Bahia para que, juntos aos representantes das empresas, fosse aberto um debate. "Dentro destes fatores propomos alinhar a visão empresarial com a da fiscalização, e escutar quais as dificuldades em implementar ações e iniciativas que visam a redução de acidentes", observou.

Melo disse que a linha de atuação da fiscalização é cobrar os projetos de segurança nos canteiros, uma forma de antecipar as situações e pensar formas de se prevenir. Segundo ele, ainda são os principais fatores de acidentes as quedas, choques elétricos e soterramento.