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13 de Fevereiro de 2014
Prefeitura evita comentar resultados do julgamento do PDDU
O prefeito ACM Neto limitou-se a, por meio de nota à imprensa, reforçar o plano de criação de uma nova Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo (Louos) e de um novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU).
Segundo a nota, o chefe do Executivo respeita a decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e passa a discutir nova Louos e novo PDDU.
Para o secretário de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia, "decisão tomada é igual a jogo jogado". Segundo ele, o TJ-BA "praticamente não acatou nada do que a prefeitura solicitou na modulação".
No Judiciário, no entanto, o comentário era que o voto do relator José Edivaldo Rotondano atingia até 60% do pleito conjunto da prefeitura e do Ministério Público da Bahia (MP-BA).
Questionado sobre detalhes dos pedidos não contemplados pela modulação, Aleluia não soube informar quais áreas ficaram afetadas pela decisão da Justiça.
Órgão responsável pela emissão de alvarás, a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) também divulgou nota sobre o tema.
A Sucom afirmou que "decisão judicial há de ser cumprida e não questionada".
Procurado, o presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Câmara não respondeu aos telefonemas da reportagem. O legislativo era considerado réu no processo que julgou a constitucionalidade do PDDU e da Louos.