Potencial do MCMV é apresentado em reunião da CII

Representantes de 13 estados e de diferentes entidades estiveram presentes na reunião da Câmara da Indústria Imobiliária (CII/CBIC) realizada em 29/8.

Em pauta, o momento atual da economia brasileira e seus reflexos na cadeia imobiliária, números do Minha Casa, Minha Vida, os projetos estratégicos em andamento no âmbito da CII, o marco regulatória da corretagem imobiliária e as perspectivas em relação ao futuro do FGTS.

Flávio Prando, presidente da CII, sintetizou o painel Habitação, no qual a economista Ana Maria Castelo, da FGV, traçou um diagnóstico dos benefícios do PMCMV para a cadeia da indústria imobiliária.

“Há uma série de reflexos do programa que estamos capturando para, juntamente com a produção habitacional, mostrar aos candidatos à Presidência da República a importância crucial ao País do Minha Casa, Minha Vida, e, então, justificar o porquê de transformá-lo em uma Política Nacional de Habitação”, disse Prando.

Segundo o estudo da FGV, até 2024, o Brasil necessitará de 15 milhões de moradias, sendo 11 milhões na faixa até cinco salários mínimos – dentro do MCMV.

“Se somarmos o déficit de 5 milhões de moradias, que é o estimado hoje para esta faixa de até 5 salários mínimos, aos 11 milhões necessárias por conta do crescimento vegetativo do País, teremos nos próximos 10 anos um potencial de produção de 16 milhões de moradias, o que daria 1,6 milhão por ano”, ressaltou.