Portabilidade deve avançar mais em linhas de longo prazo

Desde o último dia 5, quando o Banco Central divulgou novas regras para a portabilidade de crédito entre as instituições financeiras, para melhorar os processos de transferência, aumenta o interesse pela operação.

A medida visa incentivar a concorrência para prática de melhores taxas de juros cobradas pelos bancos. Apesar da portabilidade não ser uma novidade, os números de transferências de financiamentos de uma instituição para outra são consideráveis.

Segundo o Banco Central, até o final de abril foram realizadas quase 166 mil movimentações, um volume total de R$ 1,7 bilhão.

As portabilidades apontadas como vantajosas são as dos financiamentos de carro e imobiliário.

Conforme o diretor de Sustentabilidade da Boa Vista SCPC, Fernando Cosenza, transferir a dívida de um banco para outro pode ser vantajoso, quando forem de longo prazo.

"Em um financiamento de 20 a 30 anos, a redução da taxa de juro em um ponto percentual pode significar um bom dinheiro economizado", afirma o diretor da instituição.

Para quem utilizou o FGTS para o financiamento imobiliário, a dívida também poderá ser migrada para outro banco, que assumirá a dívida com o Fundo.

As pessoas que financiaram um imóvel pelo Minha Casa, Minha Vida, que também utilizam o fundo de garantia, podem pedir portabilidade desde que já esteja construído.