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Economia
25 de Junho de 2014
Piora na construção civil e melhora nos juros
Em artigo publicado ontem (24), na Tribuna da Bahia, o empresário Luiz Algusto Amoedo afirma que mesmo com as obras tocadas pelos governadores e pelo governo federal na porta das eleições de outubro, a construção civil vem perdendo fôlego.
Segundo ele, após as eleições o quadro deve ficar mais crítico ainda, uma vez que a euforia eleitoral deixa de existir e a realidade dos fatos se fará presente.
“Com o PIB sendo jogado para a casa dos 1,4%, um desempenho que se confirmado ficará abaixo daquele obtido no ano passado, 2%, o freio de mão da construção civil aparece em dois indicadores: no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, e na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do IBGE.”, disse.
Amoedo destacou os dados do CAGED de abril que mostram que o trabalho absorveu apenas 4,3 mil trabalhadores da construção civil em todo o país, se configurando como a menor absorção para este período em relação ao resultado obtido em 2013, na mesma época.
Em março deste ano a ocupação do setor já tinha recuado 0,5% em comparação anual.
Ou seja, é claro o quadro de desinvestimento num segmento econômico grande gerador de postos de trabalho, num ambiente econômico fraco e de alta inflacionária.