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19 de Novembro de 2014
Os gargalos que travam o cumprimento das metas
Metade das 240 obras de saneamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) acompanhadas pelo Instituto Trata Brasil nas 100 maiores cidades do Brasil não cumpre o cronograma inicial das obras.
Disse, no primeiro painel do dia, o presidente do instituto, Édison Carlos, que atribui o problema à burocracia e a deficiência técnica dos projetos de saneamento.
Só no trâmite legal são 23 meses de papelada antes de começar as obras – que se soma a outros gargalos que vão desde má qualidade das empreiteiras até problemas ambientais”, explica Édison, se referindo ao PAC-2, que está no terceiro ano de execução.
Ele ressalta que as cidades menores precisam de apoio técnico em função de falta de projetos adequados. “O ritmo está muito devagar. Não é por falta de dinheiro.
Os pequenos municípios precisam de apoio técnico do governo federal pois não têm capacidade de tocar esses projetos.
u o governo faz uma estrutura de apoio a essas cidades ou esses pequenos municípios não vão aproveitar nada dessas verbas do PAC”, explica Édison.