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08 de Julho de 2014
O atraso do Brasil
Todos os anos, o Brasil perde cerca de R$ 46 bilhões devido aos processos burocráticos que emperram o desenvolvimento social, econômico e cultural local, segundo a Fiesp.
O estudo aponta que o PIB per capita do País poderia crescer 17% caso fossem feitas simplificações burocráticas.
O Banco Mundial, por meio do ranking Doing Business, coloca o Brasil no 126º lugar na avaliação dos países onde mais se tem facilidade no ambiente de negócios.
A posição fica atrás da de países como a Costa Rica, Cabo Verde, Argentina e Paraguai.
O estudo “O Custo da Burocracia no Imóvel”, divulgado pela Cbic, constata que o excesso de burocracia para a construção e aquisição da casa própria no Brasil aumenta em até 12% o valor final do imóvel para o proprietário.
O número equivale a R$ 18 bilhões por ano, considerando-se os financiamentos com recursos do FGTS e da caderneta de poupança, com base na média de unidades novas entregues anualmente.
A burocracia também aumenta o prazo de entrega da casa própria. Dos cinco anos que um imóvel financiado pelo FGTS pode levar para sair do papel, ou seja, do projeto à entrega, dois anos são consumidos apenas pelos processos burocráticos.
Os principais problemas se devem ao atraso na aprovação dos projetos pelas prefeituras, falta de padronização dos cartórios, falta de clareza nas avaliações das licenças ambientais e mudanças na legislação que atingem obras já iniciadas, como alterações nos planos diretores e de zoneamento, por exemplo.