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04 de Março de 2015

Mercado imobiliário de Salvador sofre retração de 13,2%

O mercado imobiliário de Salvador sofreu uma retração no comparativo entre cidades como Feira de Santana e outras da Região Metropolitana, como Camaçari e Lauro de Freitas. Dados divulgados nesta terça-feira, 3, pela Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi), indicam que houve um aumento de 22% em relação aos novos empreendimentos nas três cidades; enquanto que na capital baiana,  no ano passado, houve uma queda de 13,2%. De acordo com o levantamento da Ademi, foram 4.060 unidades lançadas nas quatro cidades em 2014, superando as 3.327 do ano anterior. No caso específico de Salvador, entretanto, foram 2.092 no ano passado, número inferior às 2.410 unidades que haviam sido lançadas em 2013.
 
"São dados que mostram que, diante da crise no mercado de Salvador, os empreendimentos estão migrando para o interior", afirmou, o presidente da entidade, Luciano Muricy Fontes. Ele acredita que a mesma tendência de crescimento também seja verificada em municípios como Vitória da Conquista, no sudoeste do estado, e Barreiras, no oeste. Segundo Muricy, além da retração da economia nacional - que vem gerando uma concentração das vendas no segmento econômico (imóveis com valores até R$ 150 mil) - o mercado soteropolitano enfrenta a retração de investimentos por conta da insegurança gerada pela indefinições em relação ao Plano Diretor do Desenvolvimento Urbano (PPDU) e a Lei de Ordemnamento do Uso do Solo (Lous). Outro entrave citado foi a não votação até o momento, pela Câmara Municipal, do projeto que prevê a redução dos custos das incorporadoras com a chamada outorga onerosa, espécie de taxa paga à Prefeitura para ampliação do padrão construtivo dos empreendimentos.