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Setor da Construção
14 de Julho de 2014
Mercado da construção civil se preocupa com a redução da força de trabalho
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, em junho, não foram nada animadores para o setor na Bahia.
Maio foi o terceiro mês consecutivo com queda de vagas de emprego no setor, desta vez com a perda de 1.230 postos de trabalho com carteira assinada.
Considerando-se a série de 13 meses do Caged, o maior estoque de trabalhadores formais foi registrado em setembro de 2013, com 211.055 postos.
Em maio, o estoque tem uma perda de mais de oito mil vagas.
“A análise da pesquisa é um termômetro do desaquecimento do setor”, observa o presidente do Sinduscon-BA, Carlos Henrique Passos.
Os dados da Região Metropolitana de Salvador também apontam maior estoque de vagas em setembro de 2013, com 139.450 trabalhadores.
Salvador segue a mesma tendência e registrou um estoque de 103.791 trabalhadores em setembro de 2013, maior da série, e uma queda de quase cinco mil vagas no estoque registrado em maio de 2014.
Se considerarmos o grupo de Empresas de Construção de Edifícios, a perda de vagas formais repete-se por seis meses consecutivos, sendo que o último mês com saldo positivo foi novembro de 2013.
“Em Salvador no período de 13 meses há uma perda de 10% na quantidade de vagas de empregos formais no segmento de construção de edifícios. Situação que tem como causa o pequeno número de lançamentos imobiliários no 2º semestre de 2012 e em 2013. A insegurança jurídica do PDDU e da Louos é uma das causas do desaquecimento na capital, mas a situação deve se agravar no curto prazo, uma vez que a insegurança permanece”, argumenta.