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Economia

28 de Maio de 2015

Injeção de R$ 5 bilhões do FGTS atenua falta de crédito imobiliário

A decisão do conselho curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de ampliar de R$ 800 milhões para R$ 5 bilhões os recursos destinados ao financiamento habitacional dentro do programa pró-cotista, com redução do teto do valor do imóvel financiado de R$ 750 mil para R$ 400 mil, foi bem recebida pelas entidades que representam construtoras e empresas do setor imobiliário porque atenua a escassez de recursos para financiamentos.

A linha de crédito pró-cotista é voltada a trabalhadores que tenham conta no FGTS há, no mínimo, três anos e oferece condições facilitadas: não prevê limite de renda e juros de 7,66% a 8,5% ao ano, mais Taxa Referencial (TR).
 
Apesar das facilidades, essa linha representava muito pouco no total do crédito imobiliário. No ano passado, os financiamentos imobiliários com recursos da poupança somaram quase R$ 113 bilhões e os da linha pró-cotista, R$ 800 milhões. Mas, diante da retração da poupança como financiadora da habitação, essa linha ajuda a atenuar a escassez de crédito. No primeiro quadrimestre deste ano, as cifras da caderneta de poupança destinadas à construção e à compra de imóveis recuaram 3,2% em comparação com o mesmo período de 2014, segundo dados da Abecip.