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Economia
29 de Outubro de 2014
ICMS e PIS/Cofins entram em novo pacote de bondades
O governo definiu como prioridade para a área econômica até o fim do ano duas medidas de desafogo tributário.
A primeira é a aprovação do projeto de lei complementar que unifica e reduz as alíquotas do ICMS para operações entre os Estados.
A segunda é a definição do projeto de lei de fusão e simplificação de dois dos principais tributos federais, o PIS e a Cofins.
Principal imposto arrecadado pelos governadores nos Estados, o ICMS exige a negociação de um acordo político sensível para sua reforma.
Na avaliação interna do governo, isso pode sair do papel a partir de agora. Como a proposta do governo federal parte da redução e unificação do ICMS, os Estados vão perder arrecadação.
Por isso, o projeto dos sonhos do governo Dilma, enviado ao Congresso no fim de 2012, cria dois fundos financeiros - um para compensar as perdas de arrecadação e outro que servirá para os Estados "sacarem" recursos para financiar operações de crédito para desenvolvimento regional.
Somados, esses fundos terão cerca de R$ 50 bilhões e começariam em 2016, após a aprovação do projeto.