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Setor da Construção
04 de Julho de 2014
Governo vai criar nova faixa para fase três do Minha Casa, Minha Vida
Para aumentar o número de beneficiados pelo Minha Casa, Minha Vida, o governo vai criar uma faixa intermediária. Ela deverá atender famílias com renda entre R$ 1.448 e R$ 2.172 (valores equivalentes a de dois a três salários mínimos).
Até agora, o programa tinha três faixas de renda: uma com subsídio do governo quase integral para renda de até R$ 1.600, outra -também subsidiada- para renda até R$ 3.275, e uma terceira para famílias com faixas salariais entre R$ 3.275 e R$ 5.000.
Para as construtoras, a mudança é benéfica porque inclui mais famílias nas faixas em que há parcela maior de financiamento e menor de subsídio.
A vantagem disso é aproximar um maior número de "clientes" das regras do mercado imobiliário.
A mudança também amplia o número de famílias que poderá escolher o imóvel que vai comprar e o momento da compra. Na faixa mais baixa, além de ficar na fila, não é possível escolher.
Nessas faixas com subsídio quase integral, de renda mais baixa, o governo vai incluir o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) no grupo de entidades beneficiadas.
O anúncio da nova etapa do programa antes do final do ano, com a construção de mais 3 milhões de casas, atende pedido do setor da construção civil. E
mpresários temem concluir a fase 2 do Minha Casa, Minha Vida e ficar um longo período sem novas contratações de projetos, o que levaria a queda de faturamento demissões.
Até hoje, já foram entregues cerca de 1,7 milhão de casas.