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Notícias



Setor da Construção

19 de Agosto de 2014

Governo estuda correção das faixas de renda no Minha Casa Minha Vida

O governo federal estuda qual índice de correção deve utilizar para reajustar as faixas de renda das famílias para enquadramento no Minha Casa, Minha Vida.

Os valores foram fixados em meados de 2011 para vigorar durante a segunda etapa do programa que termina no fim deste ano.

A presidente Dilma Rousseff já declarou que, se eleita, vai fixar a meta de contratar a construção de três milhões de moradias.

Lançado em 2009 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o MCMV beneficia famílias com renda entre R$ 1,6 mil e R$ 5 mil mensais.

Somente no primeiro semestre deste ano, o governo desembolsou R$ 9,2 bilhões para bancar os incentivos do programa.
 
Ainda não foi definido o índice a ser utilizado na atualização de valores, nem se levará em conta os custos da construção civil ou uma mescla de indicadores.

A preocupação é que essa mudança impacta diretamente no montante de subsídios a ser liberado pelo Tesouro Nacional e também pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Mas a medida é vista como necessária para não excluir famílias, que, normalmente, têm seus salários corrigidos anualmente.

Também está sob análise a atualização dos preços dos imóveis para atendimento do público com orçamento mensal de até R$ 1,6 mil, cujos preços, atualmente, variam de R$ 57 mil a R$ 76 mil, conforme a localidade e número de habitantes.
 
Segundo fonte do governo, ainda está em debate a possibilidade de se criar uma faixa de renda intermediária para acelerar a construção e entrega de moradias para famílias com renda de até R$ 1,6 mil nos grandes centros urbanos, cidades com mais de um milhão de habitantes, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste.

Uma das propostas que está sendo analisada pela área técnica é a criação de uma faixa intermediária de renda, entre R$ 1,4 mil e R$ 2,25 mil mensais, para que as famílias se enquadrem.

Outra possibilidade cogitada é entre R$ 1,3 mil a algo entre R$ 2 mil e R$ 2,1 mil mensais.