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Mercado

12 de Setembro de 2014

Fundações querem mudar regra para aplicação no exterior

Fundos de pensão, em conjunto com representantes do mercado financeiro, vão enviar ao órgão regulador do setor propostas para flexibilizar e facilitar o investimento no exterior.

A Abrapp, associação que reúne as fundações, e a Anbima, que engloba as instituições do mercado financeiro e de capitais, estão terminando de discutir as principais demandas conjuntas e devem enviá-las à Previc nas próximas semanas.

Esta é uma de várias mudanças que devem ser sugeridas para a resolução 3.792 do Banco Central (BC), de 2009, que regula os investimentos dos fundos de pensão.

"São evoluções e adaptações da regra", afirma Wilson Duarte Delfino, diretor da Abrapp.

Pela norma atual, um fundo de pensão brasileiro não pode investir diretamente no exterior.

O ponto em discussão é a regra de que o fundo de pensão pode ter até 25% do patrimônio do fundo de investimento local.

No caso dos investimentos em imóveis, além do pleito para aumentar o percentual de aplicação permitido, também estão em discussão algumas mudanças técnicas, segundo Delfino.

Uma delas seria colocar sob a fatia alocada em imóveis os fundos imobiliários, que na norma atual estão previstos dentro de investimentos estruturados, junto com private equity e fundos multimercados