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Notícias



Setor da Construção

18 de Abril de 2016

Evento sobre Aedes Aegpty destaca importância da prevenção

A importância do trabalho de prevenção contra a proliferação do mosquito Aedes  Aegypti , responsável pela transmissão das doenças dengue, chikungunya e zika, e consequentemente das complicações que essas epidemias causam à população, como a síndrome de Guillain Barré e a microcefalia, foi destaque no evento realizado na última sexta-feira (15), no SINDUSCON-BA, com palestras da médica sanitarista e coordenadora da Vigilância Epidemiologica da Bahia, Jesuína Castro e da veterinária Ana Lúcia Galvão, subgerente técnica do centro de controle de zoonoses do município de Salvador.
 
A superintendente do SINDUSCON-BA, Sandra Valente Sande, e o gerente do Sindicato, João Batista, abriram o evento que contou com cerca de 40 participantes, representantes dos setores de Saúde e Segurança do Trabalho de empresas associadas. Sandra agradeceu a presença dos representantes do Estado e da Prefeitura de Salvador no evento. “O público que está aqui presente é multiplicador nos canteiros. Há 10 anos o SINDUSCON-BA está envolvido nesta campanha, e agora, mais que nunca, o combate ao mosquito é uma campanha que deve ser abraçada por toda a sociedade. Cada um tem que fazer a sua parte.
 
“O combate ao mosquito é uma medida simples, mas que requer mudança de comportamento. Iniciativas como a Campanha contra o Aedes, do SINDUSCON-BA, é fundamental, devido à sua enorme penetração”, disse Jesuína. Segundo ela, a Bahia tem uma epidemia de dengue, chikungunya e de zika. São três arboviroses em situação epidêmica, e associadas, um quadro preocupante, inédito no mundo.  “Cada vez mais precisamos capilarizar e compartilhar o que sabemos”, afirmou. Ela alertou que a a maior parte dos criadouros estão nos domicílios e que a Bahia tem ocorrência do Aedes em 416 municípios.  “Neste cenário não basta a tradicional visita, educação continuada é fundamental”, disse.
 
As principais dificuldades de combate ao vetor são a violência, imóveis fechados e o não entendimento da importância de eliminar os criadouros. Ana Lúcia Galvão, destacou que Salvador conta com 2,5 mil agentes de endemias, e disse que parte significativa da equipe está empenhada no combate ao aedes sobretudo em distritos e bairros que têm grande incidência do mosquito como Cabula, Pernambués, Rio Vermelho e Barra. “Temos que esclarecer a população de que não basta apenas retirar a água, mas passar vassoura ou bucha para eliminar os ovos que ficam grudados e mantém-se vivos até um ano”, disse ao lembrar que eles podem eclodir ao voltarem ter contato com a água. “O principal trabalho é de conscientização e de educação”, ressaltou. “Ações como a inspeção semanal proposta pelo SINDUSCON-BA são fundamentais para interromper o ciclo de vida do mosquito, de 15 dias. Ainda mais em um setor como a construção, que tem um contingente grande de possíveis criadouros”, avaliou.