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Notícias



Economia

25 de Novembro de 2014

Especialistas apontam obstáculos e soluções para o Brasil avançar

A cada dia que passa, a economia do país perde um pouco a sua capacidade de competir em pé de igualdade com a de outros países. Uma economia sem competitividade significa empregos em risco, retração de investimentos, menor arrecadação (menos dinheiro para educação, saúde, segurança e infraestrutura).

O ranking mundial de competitividade, divulgado anualmente pelo International Institute for Management Development (IMD) e pela Fundação Dom Cabral (FDC), mostra o Brasil em 54º lugar em uma lista de 60 países.  Em 2010, o país estava na 38ª colocação. Ou seja, perdeu 16 posições em quatro anos.
 
O professor Carlos Arruda, da FDC, responsável pelo levantamento de dados brasileiros utilizados na construção do ranking, está pessimista. Segundo ele, o país já vive em um ciclo vicioso em termos de competitividade.

Entre os fatores, a ausência de reformas legislativas somada a uma infraestrutura precária e, a partir deste ano, a uma preocupação sobre a segurança e o custo da energia. “Sem reformas e investimentos básicos, a tendência é só piorar”, observa. Arruda reconhece, contudo, que há setores da economia brasileira que são bastante competitivos.

Porém, diz, também acabam afetados pelo que não vai bem. “A competitividade tem de ser vista de maneira sistêmica”, explica. “A Embraer é uma empresa que exporta produtos de alta tecnologia, mas precisa de mão de obra qualificada e o Brasil tem deficiência educacional.

 empresa terá de enfrentar um gargalo na área de recursos humanos”, exemplifica.