Em nota, Federação das indústrias critica ajuste fiscal

Falando em nome da própria instituição e dos 44 sindicatos empresariais a ela vinculados, a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) publicou neste domingo (15) nota  criticando “os impactos negativos do forte ajuste fiscal, com foco no aumento da carga tributária”. A decisão de publicar o documento – veiculado em jornais impressos – foi tomada no dia 10. “A indústria brasileira passa por um processo de perda de dinamismo”, destaca a nota. Deterioração das contas públicas, desvalorização do câmbio, aumento de juros e o reajuste de preços administrados – principalmente na energia elétrica – são apontados como causas da situação difícil do setor.
 
A entidade defendeu um “pacto para o crescimento”, envolvendo toda a sociedade. “Ajustes e correções são necessários ante os equívocos acumulados nos últimos anos. Contudo, as recentes medidas adotadas comprometem ainda mais a competitividade da indústria brasileira, ao transferir o ônus para o setor produtivo”, frisou a entidade. Para a Fieb, o “custo Brasil” e os gastos para a manutenção da máquina pública precisam ser atacados. Ao final da nota, a federação apresentou cinco propostas: preservação da atividade econômica e de empresas geradores de desenvolvimento econômico e social, busca de maior eficiência fiscal ao invés de aumento de impostos, manutenção da desoneração da folha de pessoal do setor produtivo, realização das reformas tributária, trabalhista, previdenciária e administrativa e a adoção de uma política industrial “clara e exequível”.