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Notícias



Economia

06 de Novembro de 2014

Em evento, CNI pede 'sinais claros' na política econômica

Menos de duas semanas depois das eleições, empresários industriais elevaram ontem (5) o tom de cobrança ao governo da presidente Dilma Rousseff.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, afirmou que o setor produtivo quer "sinais claros e firmes" sobre a estabilidade da política econômica na nova gestão.

"Todas as vezes que o PIB brasileiro cresceu em ritmo mais consistente, isso se deu por causa da indústria", disse Andrade. "Não existe país rico sem indústria forte." As cobranças ao governo foram feitas durante o Encontro Nacional da Indústria (ENAI), em Brasília, com a presença do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges.
 
Ex-ministro do Desenvolvimento no governo Lula, e membro do Conselho de Administração da BRF, Luiz Fernando Furlan reclamou de falta diálogo com Dilma. "A presidente, nessa altura do campeonato, recebeu a mensagem de que precisa estabelecer sistema de diálogo direto com a produção.

Não só indústria, mas serviço, comércio", disse. "Isso já houve no passado e foi diminuindo." Furlan defendeu, ainda, a simplificação tributária. "(A burocracia) come uma parcela importante do PIB, dos dois lados: de quem tem que cumprir e de quem tem que controlar", disse. E sugeriu estabelecer cinco prioridades para o setor.

"Quem tem muita prioridade não tem nenhuma." O Presidente do SINDUSCON-BA,  Carlos Henrique Passos, participa do evento com a comitiva da FIEB e o diretor Vicente Mattos, como conselheiro da CNI.