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07 de Novembro de 2014
Em artigo, economista destaca queda de emprego na construção em 2014
Em artigo publicado nesta sexta-feira no Correio* o colunista Armando Avenda destacou que o ano de 2014 foi um ano perdido para a economia brasileira, que vai crescer 0,3% — pouco mais, ou menos, a depender do comportamento no quarto trimestre do ano. Segundo ele, com o resultado, nos quatro primeiros anos do governo Dilma Rousseff, o crescimento médio da economia ficará abaixo de 2%, entre 2011 e 2014.
Nesse contexto, o especialista fala sobre o desempenho da economia baiana. Segundo ele, a Bahia, como o Brasil, irá apresentar um “crescimento sofrível”, o que se confirma pelos principais indicadores de desempenho.
Entre janeiro e setembro, por exemplo, a Bahia criou 39,4 mil novos postos de trabalho com carteira assinada, cerca de 20% menos do que no mesmo período de 2013, segundo o Caged.
Em alguns setores, o emprego formal caiu muito, como na construção civil, que criou quase 20 mil novos empregos em 2013 e apenas 500 novos postos em 2014.
Na indústria, houve uma redução de cerca de 25% nos novos empregos com carteira assinada e o comércio contratou três vezes menos do que em 2013. Aliás, o desempenho desses setores na Bahia será muito ruim em 2014, e a indústria já registra queda de 5,3% nos primeiros oito meses do ano, enquanto a construção civil apresenta o menor número de novos lançamentos dos últimos cinco anos.
Avena estima que a economia baiana deve crescer entre 1% e 1,5%, desempenho acima da média nacional.
O crescimento da economia baiana poderia ser maior, mas está condicionado pelo baixo crescimento da economia nacional e por alguns problemas logísticos, especialmente no que se refere ao sistema portuário.