Faça o login e acesse o conteúdo restrito.

Notícias



Mercado

22 de Outubro de 2014

Desaquecimento pressiona construtoras a buscarem eficiência

O crescimento significativo que as empresas de construção civil tiveram, entre 2007 e 2011, pode ser comprovado por meio de diferentes indicadores, como o incremento nos lançamentos, que foi de 24% ao ano (em área lançada), e a elevação da receita líquida, que foi de 50% ao ano, conforme dados compilados em estudo da consultoria EY referentes a sete das maiores construtoras e incorporadoras do País.

A evolução não foi suficiente, entretanto, para superar a expansão dos custos, que foi de 60% ao ano, no mesmo período.

O resultado foi o achatamento da margem Ebidta (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês), que caiu de 21%, em 2007, para 16%, em 2011.

Aumentar a produtividade, nesse cenário, tornou-se condição central para retomar as margens de lucro.

'O contexto atual das empresas é propício para que se defina a evolução da produtividade como meta importante para o negócio. Há quatro ou cinco anos, o crescimento do mercado e a inflação de preços por metro quadrado não pressionavam em direção ao aumento da eficiência. Hoje, como demanda e preço estão em acomodação, resultados melhores dependem de processos mais eficientes', argumenta Flavio Barreiros, sócio de consultoria da EY.