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28 de Maio de 2014
Coluna - Mercado aberto
O acordo entre a União Europeia e o Mercosul, que está em negociação, poderá ser mais uma alternativa dos blocos à China no comércio exterior, segundo a Eurocâmaras (associação europeia das câmaras de comércio).
"Tenho muito respeito pela China, mas, na parte de comércio, há uma ação um pouco predatória, porque ela não faz o jogo de mercado", afirma Benoit d'Iribarne, que preside a entidade.
"Por isso, é preferível fazer negócios com países e continentes que seguem as mesmas regras, que promovem parcerias mais equilibradas", diz o executivo, que também preside no Brasil o grupo francês Saint-Gobain.
Além da compra e venda de produtos, a aproximação entre os dois blocos poderá trazer benefícios ao Brasil na área de infraestrutura, ainda segundo Iribarne.
Uma das saídas é a ampliação das parcerias público-privadas para a melhoria de condições de estradas, portos e aeroportos, diz ele.
"O governo sozinho não pode fazer [tudo]. O caminho é abrir licitações e, nesse sentido, a Europa tem uma experiência muito boa [em projetos de infraestrutura]", diz.