Casa popular aquece o mercado

Com o apoio de mais de 70% dos empresários do setor imobiliário e das famílias beneficiadas pelo programa, o Minha Casa Minha Vida, na 1ª e 2ª etapas, contratou 3,5 milhões de unidades no País nos últimos cinco anos, desde sua criação em 2009.

Do total, foram entregues cerca de 1,8 milhões das moradias.

Os investimentos nas duas fases do programa somam R$ 222 bilhões.

Mesmo em um cenário de menor crescimento da economia, a demanda pelos imóveis populares continua forte, com reduzido índice de inadimplência.

Em setembro, governo e empresários se reuniram para definir detalhes da 3ª etapa do programa.

Pelas regras, a faixa 2 - para famílias com renda mensal até R$ 3.275 - pode contar com o financiamento habitacional lastreado nos recursos do FGTS.

Já a faixa 1 - para famílias com renda mensal limitada a R$ 1.600 - é representada pelo pagamento de 120 prestações mensais, equivalentes a 5% da renda mensal, com valor mínimo fixado em R$ 25,00.

"O valor da prestação não se vincula ao custo de produção do imóvel", explica o Ministério das Cidades.

A faixa 3 abrange famílias com renda mensal até R$ 5 mil.