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Geral

09 de Fevereiro de 2015

Atualização do Sistema Referencial de Preços - SINAPI em palestra no SINDUSCON

A Comissão de Obras Públicas da CIBIC (COP/CIBIC) e o SINDUSCON-BA promoveram na última sexta-feira (6) uma palestra sobre a Atualização do Sistema Referencial de Preços (SINAPI). Realizado em parceria com a Caixa Econômica Federal, o evento reuniu dirigentes de construtoras, orçamentistas, contratantes de obras e representantes regionais da Caixa. O Conselheiro do SINDUSCON-BA, Ubirajara Ceará Filho, representou o presidente da entidade no evento e abriu a mesa com a apresentação dos palestrantes.
 
Para ele, a palestra é importante por seu caráter esclarecedor: “o SINAPI é a base de referência de preço de praticamente todos os órgãos do estado; todo recurso que tiver origem na União a base é do SINAPI. Existem alguns questionamentos com relação a preços do sistema e a metodologia com que ele é feito, por isso é importante que as pessoas entendam como ele é formulado, o que está e o que não está incluso nos preços, além de ser demonstrado que o SINAPI é um processo aberto no qual elas podem contribuir, participar e questionar”, avaliou.
 
O gestor de projeto do SINAPI/CIBIC Geraldo de Paula Eduardo pontuou que o resgate da prática de engenharia de custos vem se tornando cada vez mais necessário para o setor. Gerente Nacional de Padronização e Normas Técnicas da Caixa, Sérgio Rodovalho Pereira lembrou os 45 anos de existência do SINAPI e o constante movimento de aprimoramento do processo, que a cada ano vem lhe conferindo mais transparência e credibilidade, além da preocupação com a divulgação e abertura do acesso às informações.  O diretor da Área de Obras Públicas do SINDUCON-MG José Neto Soares Diniz enfatizou a importância da etapa do orçamento e da adoção dos dados do SINAPI, que são estatísticos, como referenciais para preços e produtividades. Para ele, é preciso que os orçamentistas que não fazem uso do sistema “abram a caixa preta” do orçamento e passem a contemplá-lo.  
 
Gerente executiva da Gerência Nacional de Padrões e Normas Técnicas (GEPAD /SINAPI), Tatiana Tomé de Oliveira traçou o histórico do SINAPI, de sua ampliação e de como aconteceu o aprimoramento da coleta de dados.  Ela destacou ainda as variáveis que influenciam na aferição dos valores e na adoção dos preços, que segundo ela, precisam sempre ser adequados às realidades locais, além da necessidade de remover insumos obsoletos, que não mais acompanham a evolução e realidade do setor. As composições – relação dos valores dos insumos e serviços – foram detalhadas por Tatiana em sua tipologia e processo de formulação e ajustes.  
 
Para os próximos anos, Tatiana prevê a ampliação da gama de serviços do SINAPI para atender ao setor de habitação, infraestrutura e saneamento. “Além disso, a ideia é de que dentro de cinco anos tenhamos mais sete mil composições no SINAPI, com destaque à incorporação de novos serviços. Há também o caderno técnico explicativo, que serve tanto para o orçamentista quanto para o empresário se orientarem”, disse. “Devemos ter cada vez mais transparência nas publicações das composições em sua forma analítica, com todos os seus itens componentes”, finalizou.