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Mercado

01 de Outubro de 2014

Aplicações em imóveis devem seguir em alta

A "freada de arrumação" no mercado imobiliário não vai limitar os investimentos dos fundos de pensão no setor, e representa até uma oportunidade de ganhos, se forem bem feitos.

Esta é a visão dos analistas sobre o que esperar da presença dos imóveis na carteira de investimentos das fundações.

"Hoje há muitas oportunidades, as grandes construtoras estão digerindo seus problemas e operações como a permuta de terrenos reapareceram", avalia Carlos Garcia, da Itajubá Investimentos.

Ele vê o mercado com bolsões de preços muito elevados mas considera que no Brasil como um todo o mercado segue atrativo.

Segundo estatísticas consolidadas da Abrapp, os investimentos em imóveis representavam 4,5% das carteiras dos fundos.

De acordo com Mauricio Wanderley, coordenador da Comissão de Investimentos da Abrapp, essas estatísticas são deprimidas quando somadas todas as fundações, mas não espelham as participações dos imóveis nas que ele chama de "carteiras mais diferenciadas".

Para Wanderley, a Previ, maior fundação do mercado, e a Valia (no Plano de Benefício Definido), por exemplo, têm cerca de 10% investidos em imóveis.

No conjunto dos planos, o dado de agosto da Valia apresenta R$ 1,32 bilhão aplicado na rubrica "investimentos imobiliários", o que representa 7,4% da carteira total de R$ 17,85 bilhões da fundação.