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Economia

06 de Dezembro de 2016

Adoção de idade mínima para aposentadoria é criticada

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, disse que o central “jamais irá aceitar que desiguais sejam tratados de forma igual” na reforma da Previdência. Em nota, o presidente da entidade diz que a idade mínima de 65 anos é “injusta com a classe trabalhadora, em especial com os que começam a trabalhar mais cedo e as mulheres”.

Segundo o presidente da CUT, “uma coisa é trabalhar até os 65 anos com bons salários, plano de saúde e ambiente saudável. Outra é a rotina de um trabalhador rural ou da construção civil, que ficam expostos ao sol, a condições de trabalho inadequadas. Essas pessoas não podem ser tratadas de forma igual ao filho de um médico, engenheiro ou advogado, por exemplo, que começam a trabalhar aos 24 ou 25 anos ou mais, quando decidem fazer especialização e MBA”, disse.

A CUT não compareceu ao encontro com Michel Temer. Já o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse que as mudanças “são um péssimo presente de Natal”, e criticou a idade mínima e o fato de que as regras não prevêem medidas rígidas para os militares.

Para as centrais, é preciso manter a diferença de idade para homens e mulheres, assim como ter faixas de transição para quem já atua no mercado de trabalho e têm menos de 45 anos (mulheres) e 50 anos (homens). Outra demanda é que a idade mínima só seja aplicada partir de 2026.