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Geral

13 de Julho de 2015

60% das empresas têm sofrido com atraso nos pagamentos do PAC e MCMV

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na quinta (9) o quesito especial da Sondagem da Construção de junho, que mostra as expectativas dos empresários com relação à evolução do volume de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa Minha Vida (MCMV) e sobre potenciais atrasos nos fluxos de pagamento (medições) por serviços realizados. Segundo o levantamento, as empresas que afirmaram participar do PAC representam 32,5% do total, uma queda de 10,6 pontos percentuais em relação ao resultado apurado em dezembro de 2014 (última pesquisa da série). Já em relação ao MCMV, 24,9% disseram realizar obras no âmbito do programa habitacional, ante 29% ao período anterior.
 
Para obras futuras, no PAC 51,7% dos pesquisados preveem que o volume de obras diminuirá nos próximos 12 meses (contra 28,1% em dezembro), 37,2% apostam que ficará estável (ante 54,8%) e 11,1% acreditam no aumento de contratos (contra 17,2%). No MCMV as expectativas também são baixas: 7,2% projetam que o volume de obras aumentará; 35,8% informam que o volume se manterá estável; e 57,0% que o volume diminuirá para os próximos 12 meses. Em dezembro, estes percentuais eram de 24,5%, 54,8% e 20,7%, respectivamente. Por fim, a pesquisa do FGV aponta que 65,2% das empresas que participam do PAC e 55,7% do MCMV relataram que as medições encontram-se atrasadas em pelo menos 60 dias.