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08 de Outubro de 2013

Trabalhador qualificado é maioria entre desempregados, diz Ipea

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A participação dos trabalhadores com mais anos de estudo no total desempregados vem aumentando ao longo dos últimos 20 anos, enquanto que a parcela dos menos qualificados (com nível fundamental incompleto) vem caindo, aponta estudo divulgado ontem (7) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o estudo, em 2012, mais de 50% dos desempregados tinha 11 anos de escolaridade ou mais. A análise aponta que a parcela de trabalhadores mais qualificados entre os desempregados cresce ano a ano, atingindo a metade do total de desempregados em 2009 e crescendo mais ainda de lá para cá.

A pesquisa mostra que, durante esses 20 anos, há expansão da oferta relativa de mão de obra mais qualificada (em relação ao grupo de menor qualificação), especialmente nos grupos de ensino médio completo e com algum ensino superior (11 a 14 anos de escolaridade).

O levantamento aponta, ainda, que há "evidências contrárias" à noção de que haveria uma escassez de mão de obra qualificada no país. Isso porque a oferta de trabalho qualificado vem aumentando quase que continuamente, especialmente na última década.

De outro, o preço relativo da mão de obra mais qualificada vem caindo também quase que continuamente. O texto ressalta, contudo, que a análise não elimina a possibilidade que setores específicos podem ter experimentado uma escassez de profissionais qualificados e especializados.