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Setor da Construção
27 de Novembro de 2012
Rotatividade cai na construção, mas ainda supera 6% ao mês

A rotatividade na construção civil é a mais alta entre os setores da economia e também a que mais diminuiu. O aquecimento do setor nos últimos cinco anos, acompanhado da falta de mão de obra qualificada no Brasil, tem reduzido o índice que mede o rodízio dos trabalhadores. A falta de mão de obra é sempre assinalada como o principal fator de limitação à melhoria dos negócios pelos empresários do segmento, diz Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção na Fundação Getúlio Vargas (FGV). A alta rotatividade na construção se deve principalmente ao ciclo natural do processo produtivo no setor. Quando se encerra uma obra em determinado local, os trabalhadores não são, necessariamente, mantidos em novas obras. Além disso, a execução de um projeto na construção abarca várias etapas que não podem ser realizadas simultaneamente, explica Ana Maria. Ela cita a capitalização das empresas do setor, a expansão do crédito imobiliário, as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa Minha Vida como fatores que criaram um cenário favorável para que o empresário da construção investisse no trabalhador.