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Notícias



Setor da Construção

26 de Maio de 2014

Presidenciável fala de combate à burocracia durante 86º ENIC

O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, acredita que simplificar o Brasil é fundamental para o andamento da economia. Segundo ele, a burocracia, muitas vezes, é palco e ambiente fértil para a corrupção e para a política atrasada.

Por isso, em painel realizado na manhã de sexta-feira (23), em Goiânia, durante o 86º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), o presidenciável demonstrou o desejo de dialogar com empresários do setor para encontrar caminhos que possam minimizar a demora em procedimentos.

Eduardo Campos salienta que a indústria da construção, principalmente o setor da construção civil, tem vivido a experiência de passar por diferentes órgãos até finalizar um procedimento. “Desejo aprender com quem tem de ir a todos os caminhos e passar por todo fluxograma interminável da burocracia brasileira. Para que possamos juntos fazer um combate cerrado à burocracia e uma aposta na transparência”, declara.

O estudo “O Custo da Burocracia no Imóvel” constatou que os principais problemas na construção são atraso na aprovação dos projetos pelas prefeituras, falta de padronização dos cartórios, falta de clareza nas avaliações das licenças ambientais e mudanças na legislação que atingem obras já iniciadas, como alterações nos planos diretores e de zoneamento, por exemplo.

Por isso, o setor propõe a redução destes custos burocráticos, por meio de melhores práticas para análise e aprovação dos projetos imobiliários, padronização e revisão das legislações municipais, estaduais e federais, maior informatização dos processos, antecipação dos financiamentos aos compradores.

Além de reduzir os custos, o prazo para entrega dos imóveis cairia pela metade: de 60 para 32 meses. O presidenciável declarou ainda que, por conta da burocracia, o sistema funciona como uma estrela, sempre voltando à mesma mesa.

“É um processo burro, muitas vezes examinado mais de três vezes por técnicos. O município tem de ver, o Estado tem dever, a Caixa tem de ver. E o povo não vê o que realmente deseja, que são as ações e as obras acontecendo”, completa.

 
Também durante o debate, Eduardo Campos afirmou que programa habitacional Minha Casa Minha Vida veio para ficar, mas não como uma política de governo e, sim, como política de Estado.

Ele entende que a política habitacional no País tem de ser fortalecida e fez a promessa de manter o programa, caso seja eleito presidente da república; assumiu ainda o compromisso de entregar, em quatro anos, quatro milhões de residências.