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Palestra

08 de Maio de 2014

Palestra sobre Jovem Aprendiz e Pessoa com Deficiência atrai mais de 60 gestores

As Auditoras Fiscais do Trabalho, Marli Pereira, coordenadora do Núcleo de Apoio a Programas Especiais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego e Graça Porto, vice-coordenadora do órgão, destacaram a importância social do trabalho em palestra sobre a obrigatoriedade da contratação de Jovens Aprendizes e Pessoas com Deficiência (PCD).

O evento, realizado nesta quinta (8), no SINDUSCON-BA, reuniu mais de 60 gestores dos programas especiais das empresas associadas.

Na oportunidade, as auditoras esclareceram pontos sobre a legislação sobre os assuntos.

“As empresas devem se planejar para contratar jovens aprendizes, tendo em vista que a formação deve ser concomitante ao projeto em andamento, de forma a proporcionar a formação prática e teórica sem interrupção”, destacou Marli Pereira.

Ana Valéria Scavuzzi, coordenadora de Cursos de Aprendizagem do SENAI-BA, apresentou os cursos oferecidos pela instituição.

Na Bahia, há 400 vagas de cursos profissionalizantes na construção civil em Salvador, Feira de Santana, Camaçari e Alagoinhas, sendo que 99 delas destinam-se a alunos indicados pelas empresas do setor. As demais serão preenchidas mediante seleção.

Ela esclareceu que o SENAI está capacitado a atender a demanda do setor e que pode abrir turmas específicas para uma ou mais empresas, desde que haja ao menos 30 alunos. Além das turmas fechadas, as empresas podem indicar jovens para os cursos de qualificação disponíveis e ainda, contratar entre os selecionados, jovens que integrem seu quadro de pessoal.

“É fundamental que as empresas da construção civil transformem a obrigação legal em uma oportunidade de elevar a produtividade e qualificação do quadro de pessoal”, destacou o vice-presidente do SINDUSCON-BA, Rafael Filgueiras.

João Batista, gerente da entidade, destacou ainda que o Jovem Aprendiz, num cenário em que há o esvaziamento do interesse pelo setor por parte dos jovens, é uma forma de atrair novos profissionais e prepará-los para o mercado.

Graça Porto, que explanou sobre a contratação de PCD e de profissionais reabilitados do INSS, alertou para o déficit na contratação destes profissionais.

“Para que a cota seja cumprida no Brasil é necessário ocupar 74,72% das vagas destinadas a PCD”, disse. Para ela, é fundamental que as empresas se preparem e se adequem para a contratação de deficientes. Segundo ela, o maior desafio é evitar o assédio, por parte dos colegas, que é tipificado como crime.