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Notícias



Setor da Construção

27 de Outubro de 2020

Nordeste precisa de mais de 7 mi de moradias

Mesmo com a redução do déficit habitacional no Nordeste, o número ainda é muito grande, segundo estudo da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). São necessárias 7,797 milhões de moradias, principalmente para o nicho econômico.

O presidente da Abrainc, Luiz França, pontua que a construção ainda não consegue atender a todos, mas o fator principal é o acesso ao financiamento imobiliário.

Em 2019, somente no Nordeste o déficit habitacional era de quase 2,3 milhões de domicílios, mas houve queda de cerca de 19%, em relação a 2004, quando a região precisava de 2,835 milhões de residências. Foi região do País com a maior recuo ao longo de 15 anos.

Essa redução é pontuada principalmente pelas políticas públicas relacionadas a habitação como programa habitacional, agora chamado de Casa Verde e Amarela. E a taxa de juros reduzida ajuda a traçar esse panorama positivo.

Mas ainda é preciso melhorar, pois para zerar esse déficit é necessário um trabalho árduo e a mudança atual do juros do financiamento imobiliário, pois quanto maior a taxa, mais renda é necessária, o que não atende esse público.

O modelo apontado como favorável é o da Poupança , "que foi recentemente implantado por um banco e permitiu ao comprador se beneficiar da redução na taxa básica de juros, a Selic. Nessa modalidade, a taxa do financiamento varia conforme a remuneração da poupança. Isso já permite financiamentos imobiliários a taxa de 5,39% ao ano, reduzindo a primeira parcela em 14%", segundo a publicação.

"Cabe aos bancos privados aderir a essa nova modalidade positiva para o cidadão e aos governos garantir programas de habitação focados na baixa renda, procurando novas soluções que viabilizem financiamentos com juros baixos à população mais pobre. Caso contrário, a demanda estimada de 30,7 milhões de novos domicílios até 2030 trará fortes problemas sociais ao Brasil".