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06 de Dezembro de 2013
Minha Casa ajuda a reduzir déficit habitacional

O avanço do programa Minha Casa, Minha Vida ajuda a explicar a redução de parte do déficit habitacional brasileiro constatado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para o período 2007/2012, que foi de 6,2%.
Cruzando o desempenho do programa governamental entre 2009 e 2012 por estrato de renda com os resultados da pesquisa, constata-se que houve recuo mais rápido do déficit habitacional nas faixas de renda onde o ritmo de entregas foi mais forte.
No corte por estrato de renda, o déficit nas famílias com renda mensal entre três e cinco salários mínimos, na pesquisa do Ipea, recuou 21%, para 610 mil de unidades, entre 2009 e 2012.
No mesmo período, nas famílias com renda de até três salários mínimos a diminuição do déficit ficou em 5% (para 3,8 milhões de unidades), abaixo do recuo total de 8,1%. Com isso, o Brasil registrou déficit habitacional de 5,2 milhões de casas no ano passado.
Ao mesmo tempo, na faixa 2 do Minha Casa, foram entregues 688 mil unidades das 1 milhão contratadas entre 2009 e 2012.
Na faixa 1, que possui trâmite envolvendo mais agentes públicos como Estados e municípios, as entregas não passaram de 290 mil unidades das 977 mil contratações no período. A faixa mais vulnerável economicamente representa 73% do déficit total apurado pelo Ipea.
Cleandro Krause, um dos autores do estudo do Ipea, afirma que duas análises podem ser tiradas do cruzamento dos dados. A primeira é que a faixa 2, por se tratar de famílias com renda maior e sem necessitar de subsídio direto do governo federal, é mais atrativa às construtoras.
A segunda é que para chegar às famílias mais pobre, as políticas públicas na área precisam de maior abrangência, principalmente por parte dos municípios.
Leia a íntegra da matéria em: http://cbic.org.br/sala-de-imprensa/noticia/minha-casa-ajuda-a-reduzir-deficit-habitacional