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22 de Janeiro de 2014
Mercado não acompanha média nacional

Os financiamentos imobiliários na Bahia com recursos da caderneta de poupança atingiram R$ 3,18 bilhões em 2013.
Em comparação ao ano anterior, o aumento é de 9,9%, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), ontem (21).
O crescimento baiano é menor do que a média nacional, de 32%, e reflete a queda de lançamentos em Salvador, segundo representantes do setor. Apesar disso, o número de unidades financiadas com recursos da caderneta de poupança cresceu 8,25% na Bahia.
Os impasses relacionados à Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo (Louos) e ao Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) são apontados como causas das disparidades entre os dados da Bahia e a média nacional.
De acordo com José Azevedo Filho, diretor comercial da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA), a diferença na performance baiana está diretamente relacionada com o número de vendas em 2013.
Segundo ele, até novembro do ano passado, 6,9 mil unidades foram vendidas pelas empresas associadas à Ademi. Em 2012 o número chegou a 8,8 mil unidades.
Apesar dos números, Azevedo Filho considera que o mercado imobiliário está “em pequeno desequilíbrio”. Ele afirma que entre as empresas associadas da Ademi há um estoque de 8 mil unidades habitacionais e o preço do metro quadrado de Salvador tende a aumentar no futuro próximo.
A média calculada hoje pelo índice FipeZap é de R$ 4,4 mil por metro quadrado, ficando atrás de outras capitais do Nordeste, como Fortaleza (R$ 5 mil) e Recife (R$ 5,3 mil).