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21 de Julho de 2014
Mercado imobiliário esfria e setor reduz projeções
Os negócios na construção civil estão mais lentos do que o esperado por empresários, que passaram a rever suas estimativas de crescimento.
Os problemas no setor provêm principalmente do desempenho fraco da economia brasileira e do calendário marcado por datas que desviam a atenção de consumidores, como a Copa do Mundo e as eleições.
Em São Paulo, maior mercado imobiliário do País, as vendas de imóveis residenciais novos entre janeiro e maio foram de 7.982 unidades, 41,4% inferiores ao mesmo período do ano passado.
No período, os lançamentos chegaram a 8.947 unidades, recuo de 14,0%. "O A chance de ter que rever um pouco pra baixo nossas projeções no ano é real", afirmou o presidente do Secovi-SP, Cláudio Bernardes.
"A quantidade de visitas aos estandes está semelhante à do ano passado, mas o número de conversão de vendas caiu bastante. As pessoas têm mais preocupação sobre o futuro, o que tem lhes dado mais cautela antes de fechar os negócios", avaliou.
Bernardes disse que as empresas já contavam com o efeito negativo da economia mais fraca e do calendário neste ano, mas admitiu que esses fatores foram piores do que as expectativas.
"O que pesou foi o dimensionamento do impacto dos fatores já previstos", explicou, citando o excesso de feriados em várias capitais, e o clima de incerteza por conta das eleições.