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11 de Outubro de 2013
Greve dos bancos prejudica o setor da construção civil

A paralisação dos bancos, que já se prolonga por 22 dias, tem afetado bastante o setor da construção civil. Construtoras de várias partes do País, incluindo a Bahia, dizem quem não estão recebendo os pagamentos referentes às obras do Minha Casa, Minha Vida.
Os relatórios das medições, que são vistorias feitas mensalmente por engenheiros da Caixa Econômica Federal (CEF) e do Banco do Brasil, não estão sendo operacionalizadas internamente para que gerem os recursos pagos às construtoras. “Há um prejuízo, por conta disso, no nosso fluxo de caixa”, diz o vice-presidente do SINDUSCON-BA, Carlos Henrique Passos.
A Caixa Econômica, no entanto, nega o problema. Por meio de nota, afirma que, no caso da liberação das parcelas às construtoras, as equipes técnicas estão trabalhando em regime de contingência.
Se houver atraso na conclusão do laudo, o banco autoriza o pagamento da parcela, desde que previsto no cronograma contratado.
A impossibilidade de os clientes do banco fazerem financiamentos também atrapalha o setor. “De um modo geral, todos nós que temos obras em andamento somos afetados”, afirma Carlos Henrique.
Ele ainda ressalta que o maior prejuízo da greve é operacional. “Do ponto de vista do empreendimento, de um modo geral, a perda financeira não é grande; a maior perda é operacional, pois a greve gera uma desordem do fluxo da obra”.