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15 de Julho de 2013

Grandes obras do PAC no Nordeste sofrem atrasos e estouram o orçamento

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As obras de grande porte previstas no Programa Aceleração do Crescimento (PAC) estão com grandes atrasos nos cronogramas. Das 42 maiores obras apresentadas no primeiro balanço do PAC, em abril de 2007, apenas metade entrou em operação até hoje. No Nordeste, as grandes obras continuam com grandes atrasos.

É o caso da Ferrovia Oeste-Leste na Bahia, cujo trecho de Caitité até Luiz Eduardo Magalhães sequer começou e o trecho ligando Ilhéus a Caetité que está em obras, tem problemas relacionados com o TCU.

Por causa dos atrasos e de outros fatores os estouros orçamentários são constantes. Outro projeto cujo prazo de conclusão deixou de existir foi o de Irrigação do Baixio do Irecê (BA).

A promessa era que a área total irrigável seria de 58 mil hectares. Até agora, apenas a primeira de nove etapas foi concluída, com 4,3 mil hectares irrigáveis. 

Com a Transposição do Rio São Francisco ocorre a mesma coisa. Anunciada em 2003, a obra já teve sua conclusão adiada inúmeras vezes. Em 2007, o Eixo Leste ficaria pronto em 2010, e o Eixo Norte, em 2012, a um custo de R$ 5 bilhões. 

A presidente Dilma já sabe que não terá chance de inaugurar nenhum dos trechos da transposição e a estimativa mais recente do governo é que os dois eixos sejam entregues em 2015, a um custo de R$ 8,2 bi.