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16 de Junho de 2014

Governo quer ampliar alcance do Minha Casa nas grandes cidades

O governo federal quer utilizar a terceira etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida para corrigir problemas antigos e acelerar a construção e entrega de moradias para famílias com renda de até R$ 1,6 mil mensais, em cidades com mais de um milhão de habitantes, nas regiões Sul e Sudeste.

O programa habitacional é uma das vitrines do governo petista na corrida pela reeleição presidencial. Uma das propostas que estão sendo analisadas pela área técnica é a criação de uma faixa intermediária de renda, entre R$ 1,3 mil e R$ 2,25 mil mensais, para que as famílias se enquadrem na parcela do programa onde a compra da casa é quase integralmente bancada por subsídio.

"O desafio é atendermos famílias nas grandes cidades cuja renda varie entre R$ 1,8 mil e R$ 2,1 mil. Continuamos estudando o valor de corte", disse uma fonte do governo.  

Os técnicos do governo consideram que a faixa intermediária possibilitará que famílias que vivem em uma grande cidade, como São Paulo, por exemplo, consigam ser contempladas pelo programa com condições mais favoráveis.

A ideia é estabelecer uma regra para que a faixa intermediária atenda prioritariamente as regiões Sul e Sudeste. Isso porque, a avaliação é de que no Nordeste, por exemplo, não existe esse tipo de problema e, portanto, as famílias estão sendo "bem atendidas".

Um dos obstáculos para uma maior disponibilidade de moradias para a faixa 1 do programa é o elevado custo do terreno em grandes cidades do Sul e do Sudeste.

Em ano eleitoral, a presidente quer anunciar uma meta de três milhões de moradias na terceira etapa do programa.