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Setor da Construção
31 de Março de 2014
Fôlego maior
Após um crescimento de 2% ano passado, o setor de construção deverá acelerar seu ritmo de produção e registrar alta de 2,8% em 2014, com o emprego formal devendo subir 1,5%, mantendo-se como um dos motores da economia. Projetos de infraestrutura dos setores público e privado estão saindo do papel, o que deverá estimular a carteira de pedidos das empreiteiras, enquanto o crédito habitacional, renda em alta e desemprego em níveis historicamente baixos tornam atrativa a equação do mercado imobiliário.
O bom momento coincide com a necessidade de aumento da produtividade, cuja alta foi inferior ao crescimento do emprego formal. Isso traz desafios para as empresas que terão de inovar para atender um mercado mais exigente.
"Os primeiros números deste ano são positivos", afirma Sergio Watanabe, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP).
O número de trabalhadores com carteira assinada, principal indicador do desempenho setorial, subiu 1,19% em janeiro ante dezembro de 2013, com a contratação de 41 mil pessoas, de acordo com pesquisa mensal da entidade. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), o segmento cresceu 5,7% em fevereiro na comparação anual. No acumulado do ano o crescimento é de 3,5%.